sábado, 17 de novembro de 2012

S.A.I.R. Dom Luiz e S.A.I.R. Dom Bertrand: Cavaleiros da Ordem Eqüestre do Santo Sepulcro de Jerusalém





Depois de uma semana de vários eventos ocorridos pelo lançamento de seu livro, o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e, seu irmão, o Chefe da Casa Imperial do Brasil, o Príncipe Dom Luiz, estarão na Bahia no dia 17 de novembro de 2012, onde no Mosteiro de São Bento, serão investidos como cavaleiros da Ordem Eqüestre do Santo Sepulcro de Jerusalém.

A cerimônia, realizada no âmbito da Delegação Magistral São Salvador, Bahia, Sé Primaz do Brasil, contará com a presença do Governador Geral da Ordem, Conde Agostino Borromeo, e do Membro do Grande Magistério, Dom João de Mendia, Conde de Rezende, e se dará durante Missa com início às 17h30, seguida de cocktail e jantar nas dependências do próprio Mosteiro.

A Ordem Eqüestre do Santo Sepulcro de Jerusalém tem sua origem na Ordem dos Cônegos da Santo Sepulcro, constituída por Godofredo de Bouillon na época da primeira Cruzada, e é uma instituição leiga da Santa Sé encarregada de suprir as necessidades do Patriarcado Latino de Jerusalém e de sustentar as iniciativas em favor da presença cristã na Terra Santa. É dirigida por um Cardeal Grão-Mestre e conta com cerca de vinte mil membros ativos, distribuídos em cinqüenta e duas Lugares-Tenências, das quais cinco se encontram na América do Sul.

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Com os agradecimentos ao Instituto Pró Monarquia.

sábado, 3 de novembro de 2012

Príncipe herdeiro repete viagem de tataravô e protagoniza expedição



Dom João Orleans e Bragança conferiu a trajetória de seu tataravô Dom Pedro II, e garantiu que vai voltar ao São Francisco para escrever livro


Jamylle Bezerra


Adailson Calheiros


Herdeiro da coroa brasileira fala de seus planos profissionais

O príncipe dom João Henrique Maria Gabriel Gonzaga de Orleans e Bragança, 55 anos, tataraneto do imperador Dom Pedro II, foi a grande “estrela” da expedição Caminhos do São Francisco, que movimentou todo o Baixo São Francisco, da sexta-feira, 16, com saída em Piaçabuçu, até o final da segunda, 19, em Delmiro Gouveia.

A expedição foi inspirada pela primeira viagem do imperador Dom Pedro II, em outubro de 1859, que registrou num diário de bordo toda sua aventura. O governo de Alagoas, representado pelas secretarias do Turismo, Cultura, Planejamento e Comunicação, com a parceria do Sebrae e municípios, resgatou as pistas deixadas pelo imperador, com um marco em cada local visitado.

Autor de 10 livros de fotografias, o príncipe revelou a pretensão de lançar um que vai mostrar, além das belezas naturais, as expressões artísticas e culturais das pessoas que vivem às margens do Rio São Francisco. A publicação deve sair em breve e vai contar com o apoio do Governo do Estado de Alagoas.

Durante quatro dias, o príncipe pôde sentir de perto o calor do povo ribeirinho e se encantar com as belas paisagens da região. Mesmo debaixo de um sol escaldante, Dom João não deixou transparecer o cansaço e concluiu a viagem com a mesma alegria e simpatia que demonstrou no início da expedição.

Como está sendo refazer a rota feita por seu trisavô há 150 anos? O que o senhor achou da proposta de transformar esses caminhos em um roteiro turístico?
Dom João – Eu achei uma grande ideia porque é uma alavanca para deslanchar o processo de organização, de padronização e de união de todos os municípios para desenvolver o turismo, que é, hoje em dia, uma das maiores indústrias do mundo. O Brasil recebe pouquíssimos turistas estrangeiros ao ano, cerca de 5 milhões. Para você ter uma ideia, Nova Iorque recebe 45 milhões de pessoas. Então, imagine o potencial que ainda temos pela frente para desenvolver na área de turismo e, principalmente, em regiões como Alagoas, que tem um mar muito bonito e tem o Rio São Francisco com toda sua história. Eu acho que Alagoas tem nas mãos um produto para gerar emprego e renda muito bom. A proposta do governo de Alagoas foi excepcional porque viu que a viagem de Dom Pedro II é uma alavanca, é um marco histórico que ajuda a fazer um produto melhor ainda. Ou seja, a comemoração dos 150 anos da viagem de Dom Pedro II é um marco para que daqui para frente seja revitalizado esse roteiro, só que agora com a indústria do turismo.

O senhor já tinha percorrido essa rota antes?
Dom João – Não. Eu só conhecia de Alagoas a capital, Maceió, o litoral norte e o município de Penedo, onde já fui duas vezes.

Adailson Calheiros


Dom João destacou iniciativa do governo de Alagoas em fomentar a rota


E o que achou dos lugares percorridos durante esses quatro dias?
Dom João – Navegamos de Piaçabuçu até a Foz do São Francisco, e eu estou fascinado. Foi uma recepção calorosa, um povo muito simpático por todos os lugares onde passamos. Estou muito honrado em participar deste

Como é ser príncipe aqui no Brasil? As pessoas têm saído de casa para ver o senhor, para conhecer de perto o herdeiro da coroa. Qual é a sensação ao perceber isso?
Dom João - Eu digo sempre que tenho muito orgulho por causa da história da minha família no Brasil. Nós somos todos iguais, nascemos iguais e morremos iguais. A democracia funciona dessa forma, e eu sou um grande democrata. A história da minha família é relembrada em livros de escola, nas faculdades. É uma história de muitos serviços prestados ao Brasil, como a Independência, os 49 anos de reinado de Dom Pedro II, a abolição da escravatura pela Princesa Isabel. O Brasil reconhece esse período da história como muito importante. Dom Pedro deixou relatos de todos os lugares por onde passou, e esse percurso mostra que ele conhecia e procurava conhecer cada vez mais os lugares do Brasil.

Fazer esse roteiro despertou no senhor o desejo de publicar um livro sobre essa região do Baixo São Francisco?
Dom João – Eu tenho dez livros de fotografias publicados, sempre sobre o Brasil, nossa gente, nossa natureza, nosso patrimônio histórico. Já tinha esse desejo de fotografar essa região há muito tempo, pois é uma região muito rica, muito diversa. O Baixo São Francisco possui uma distância relativamente curta, são cerca de 240 quilômetros entre a foz do rio e a cachoeira de Paulo Afonso (BA). A minha ideia é fazer natureza, patrimônio histórico, paisagens, fotos aéreas e também as manifestações populares, as festas folclóricas, os retratos da gente que mora nesses lugares, porque o maior patrimônio que nós temos é a nossa gente.

E para isso o senhor vai voltar mais vezes a Alagoas?
Dom João – Muitas vezes, com certeza.