quarta-feira, 1 de maio de 2013

20 ANOS DA FARSA DO PLEBISCITO






Completa 20 anos, no dia 21 de abril de 2013, uma das maiores farsas da república no Brasil: o plebiscito ocorrido em 1993, que possibilitava aos Brasileiros, escolher o sistema (parlamentarismo ou presidencialismo) e a forma de governo (monarquia ou república). O engodo planejava legitimar o golpe de governo ocorrido em 1889, quando a população foi obrigada a aceitar a república.


Depois de longos anos de injustiça republicana, em 1993, o Deputado Cunha Bueno conseguiu a façanha histórica de reavivar a discussão entre os parlamentares sobre a forma de governo adotada. Por que o Brasil era e continua sendo uma república, se esta forma de governo não foi a escolhida pelo povo? Os Deputados então decidiriam convocar um plebiscito para que o povo pudesse escolher o sistema de governo (parlamentarismo ou presidencialismo) e a forma de governo (monarquia ou república).

Após mais de 100 anos, a república queria se retratar. Era hora de manifestar-se democrática e justa. A ocasião era propícia. Depois de um século, quando todas as gerações remanescentes do Império já haviam desaparecido, restava apenas a história (mal contada pelos livros das escolas) para relembrar o verdadeiro Brasil. Depois de 100 anos, quando então todas as lembranças já se haviam acabado e tudo não passava de um conto, era hora da república aceitar os apelos feitos ao longo daqueles últimos 99 anos do regime golpista. Aos monarquistas, desde o início da república, havia sido negado o direito a propagar seus ideais através de movimentos organizados. Somente em 1988, quando votada a nova Constituição, a cláusula, chamada pétrea, foi extinta, dando direito “a livre expressão” dos monarquistas.

Em 1993, a divulgação dos ideais monarquistas e as ações em prol do regime tinham apenas 5 anos, pois até 1988 – ano da nova Constituição, havia a Clausula Pétrea que impedia a propaganda monarquista . O plebiscito Planejado para acontecer em outubro de 1993, foi antecipado para 21 de abril, feriado nacional de Tiradentes, numa clara alusão a este heroí inventado pela república para substituir Dom Pedro I. Disputas infundadas na Família Imperial foram alimentadas por pessoas de quem se esperava o contrário, desrespeitando os fundamentos básicos da Monarquia – respeito as tradições e as leis. Os parcos recursos dos monarquistas, notado, muito especialmente, através das propagandas televisivas e pelo marketing pouco moderno, contrastavam com o da república, que tinha amplos meios de divulgação, vultosas quantias em dinheiro e poderosos mecanismos de persuasão.

A república saiu vencedora através de suas propagandas falsas e mentirosas e o dia 21 de abril de 1993 entrou para história como o dia em que ocorreu a maior farsa da história do Brasil, pela qual os Brasileiros pagam até hoje.

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