quarta-feira, 7 de maio de 2014

70 anos da Princesa dona Isabel de Orleans e Bragança


Hoje, a Princesa Dona Isabel Maria Josefa Henriqueta Francisca Michaela Gabriela Raphaela Gonzaga do Brasil, Princesa de Orleans e Bragança, completa setenta anos de vida. Sua Alteza Real é a quarta filha e primeira varoa dos doze filhos e filhas do Príncipe Dom Pedro Henrique (1909-1981), Chefe da Casa Imperial do Brasil entre 1921 e 1981, e da Princesa Dona Maria (1914-2011), Princesa Consorte do Brasil, nascida Princesa da Baviera.

Nascida em La Bourboule, região central da França, onde a Família Imperial – exilada, pela República, desde 1889 – havia ido se abrigar da perseguição nazista, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), e registrada como cidadã brasileira no Consulado-Geral do Brasil em Paris, a Princesa Dona Isabel teve por madrinha de batismo a Condessa de Paris (1911-2003), prima-irmã de seu pai, nascida Princesa Dona Isabel de Orleans e Bragança. Sua Alteza Real foi nomeada em homenagem à sua madrinha e à sua bisavó paterna, a Redentora (1846-1921).

Com um ano de idade, a Princesa Dona Isabel pôde, finalmente, conhecer sua Pátria. Em 1945, o Príncipe Dom Pedro Henrique se mudou, com sua esposa e filhos, para o Brasil, indo viver, inicialmente, em Petrópolis e, depois, no Rio de Janeiro. Em 1950, a Família Imperial tornou a se mudar, desta vez, para o norte do Paraná, onde o Príncipe Dom Pedro Henrique havia adquirido a Fazenda Santa Maria.

Após concluir seus estudos secundários no Paraná, a Princesa Dona Isabel partiu para a Europa. Em 1966, Sua Alteza Real retornou ao Brasil, formada em Línguas e Civilizações Francesa e Germânica, pelas Universidades de Paris e Munique. Seguindo o princípio de que os Príncipes e Princesas cristãos devem sempre cuidar dos pobres, inválidos e desvalidos, a Princesa Dona Isabel trabalhou com assistente social e foi Presidente da Cruz Vermelha do Brasil.

Sua Alteza Real soube absorver e encarnar os ensinamentos que seu augusto pai fez questão de transmitir aos doze filhos e filhas: a importância que os membros da Família Imperial, como Príncipes brasileiros e cristãos, têm para o futuro, a paz e a prosperidade do Brasil.

O Príncipe Dom Pedro Henrique ensinou aos filhos que serviço à Pátria deve sempre vir em primeiro lugar, enquanto a Princesa Dona Maria lhes incutiu a ideia de que “um Monarca não se pertence, pertence à Nação”.

Em 13 de maio de 2004, em sessão solene da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, realizada na Imperial Irmandade dos Homens Pretos, a Princesa Dona Isabel – uma boa cristã, exemplo de alma caridosa – recebeu o título de Cidadã Honorária do Estado do Rio de Janeiro.

Filha dedicada, a Princesa Dona Isabel cuidou de sua mãe desde que esta ficou viúva, em 1981, até sua morte, em 2011. As Princesas viviam em um apartamento no bairro da Lagoa, no Rio de Janeiro, onde a Princesa Dona Isabel também abrigou seus sobrinhos, o Príncipe Dom Rafael e a Princesa Dona Maria Gabriela, filhos do Príncipe Dom Antonio, enquanto estes estudavam na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Sempre muito discreta, a Princesa Dona Isabel – atualmente, sétima na Linha de Sucessão ao Trono Imperial Brasileiro –, ocasionalmente, representa a Família Imperial em eventos dos mais diversos tipos, demonstrando classe, simplicidade e elegância, marcas registradas das Princesas do Brasil.

A Causa Imperial deseja um feliz aniversário à Princesa Dona Isabel, e pedimos a Deus Nosso Senhor que sempre a ilumine, para que Sua Alteza Real continua a ser um verdadeiro modelo de Princesa brasileira e católica a ser seguido.

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