quarta-feira, 21 de setembro de 2016


DESTAQUE

Mensagem do Chefe da Casa Imperial do Brasil aos brasileiros no Dia da Pátria



QUINTA-FEIRA, 8 DE SETEMBRO DE 2016

O SUCESSO DA VISITA DO PRÍNCIPE DOM BERTRAND DE ORLEANS E BRAGANÇA A PORTO ALEGRE




Mais uma vez, Porto Alegre teve a honra de receber o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, que veio a Estado a convite da Sociedade Cultural Conde de Porto Alegre.


Sua Alteza Imperial e Real cumpriu agenda com compromissos públicos, dentre os quais uma entrevista para a Rádio Bandeirantes, no programa Rádio Livre, do premiado jornalista Diego Casagrande.




Dom Bertrand de Orleans e Bragança, concede entrevista ao jornalista Diego Casagrande
Imagem: Sr. José Carlos Sepúlveda da Fonseca


Veja: Diego Casagrande Entrevista Dom Bertrand deOrleans e Bragança (Rádio Band 05/09/2016)


O Príncipe também participou do evento “Por que Monarquia Parlamentar?”, que marcou o lançamento da Sociedade Cultural Conde de Porto Alegre, onde palestrou.


No dia 6, Dom Bertrand foi recebido para um cocktail oferecido pelo renomado monarquista, médico e professor Dr. Fernando de Abreu e Silva, amigo da Família Imperial, que abriu seus salões para homenagear o Príncipe. Compareceram membros das famílias tradicionais de Porto Alegre, personalidades, dentre as quais a Embaixadora Leda Camargo, e amigos de Dom Bertrand.


A recepção contou com uma apresentação do prestigiado músico Fernando Cordella, o maior cravista brasileiro da atualidade, e da famosa solista Gabriela Di Laccio, que reside em Londres. No Brasil para gravar seu mais novo CD, os artistas manifestaram alegria em receber o convite para homenagear o Príncipe Imperial e executaram antigas peças compostas para serem apesentadas aos Príncipes da família Ruspoli, da Itália, e ao Rei Luiz XIV, da França.


No dia 7, Independência do Brasil, o Príncipe Dom Bertrand foi convidado para um almoço comemorativo na residência da Dra. Maria Cristina Hofmeister Meneghini e do Sr. Roberto Becker.



Dom Bertrand de Orleans e Bragança senta-se no sofá que seu trisavô, o Imperador Dom Pedro II, sentou-se. Dra. Maria Cristina abre sua casa ao Príncipe, tal qual seu bisavô o Coronel Espíndola fez há mais de um século



Srta. Gracian Pereira, Sr. José Carlos Sepúlveda da Fonseca, Roberto Becker, Dra. Maria Cristina e Dionatan da Silveira Cunha posam para fotografia, juntamente com Dom Bertrand de Orleans e Bragança, durante o almoço comemorativa à Independência do Brasil





Membros de tradicionais famílias gaúchas, o casal conserva um sofá que serviu ao Imperador Dom Pedro II, quando visitou a cidade de Rio Grande. A mobília pertenceu ao Coronel Antonio Manuel Espíndola, bisavô da Dra. Maria Cristina, que recebeu o Imperador em sua residência, numa das visitas ao Estado.





Dom Bertrand é reconhecido pelo jovem Jackson Souza Goís, de Aracaju




Acompanho por numerosa comitiva até o Aeroporto Salgado Filho, o Príncipe Dom Bertrand foi reconhecido por jovens que aguardavam o embarque. Conversando com monarquistas, atendeu solicitações de fotos, embarcando para São Paulo às 17h.



Imagens: todos os direitos reservados a Cristina Froes

Dom Rafael Alves de Almeida concede entrevista para o blog A Vida





Conde Dom Rafael Alves de Almeida
Com imenso prazer que venho lhes apresentar a mais recente entrevista concedida pelo Comendador  Rafael Alves de Almeida: Conde de Almeida.
De acordo com o Comendador, a crise atual de nosso país deve-se totalmente aos erros e má administração do poder do nosso governo que chegam até mesmo à descumprir as próprias leis que por eles foram aprovadas e defendidas, tendo até mesmo como inicio o descumprimento da legislação e até mesmo no inicio de tudo, como por exemplo na propaganda eleitoral antecipada.
Um total descumprimento em meio aos próprios governantes, ocasionando assim esta cascata de erros que vêm acontecendo. Erros estes de um governo que deveria lutar com o povo e à favor do povo, mas que já não acontece.
Caso vivêssemos em uma monarquia, o mesmo afirma que as principais atitudes à serem tomadas seria unir o povo que à cada dia se separa mais e mais, pois de acordo com o Comendador este seria o seu prazer... Unir as famílias, unir a nação! Mesmo que desde cedo tenha que renunciar de muitas coisas em sua vida particular para o bem do próximo, o que de acordo com ele, não seria problema algum.
Mas, por mais que sua vontade seja enorme de que isto aconteça, diz que isso dependerá apenas do povo para colocar um basta em toda esta situação que já está muito mais do que precária com as migalhas recebidas do governo.
Fonte da Entrevista:  blog a Vida

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

BAIXA POPULARIDADE FAZ DOM RAFAEL SER ALVO DE CRÍTICAS


Dom rafael de Almeida, foi criticado por realizar poucos compromissos oficiais, devido sua pouca atuação em público. O Conde tem recebido comentários pouco elogiosos, uma vez que seu nome e de sua esposa tenha aparecido em boatos, que estariam usando posição real para ganhar cargos privado. Segundo a casa real as aparições em portas fechadas não a interesses privativos ao casal, tudo é feito das exigência do protocolo oficial.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

História, política, atualidades. O final de semana foi marcado pelo 26º Encontro Monárquico Nacional.




Salão lotado para a 26º Edição do Encontro Monárquico Nacional. Na palestra, o Deputado Federal Paulo Eduardo Martins fala sobre a Monarquia no atual sistema político brasileiro
Imagem: JCSF


O tradicional encontro, que reúne monarquistas de todos os Estados brasileiros, ocorreu no dia 4 de junho de 2016, nos salões do hotel Windsor Florida, no Rio de Janeiro. Os renomados palestrantes atraíram um qualificado e atento auditório, que foi ampliado pela transmissão, neste ano – ao vivo, para quase 1000 pessoas ao longo do dia.


O Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, acompanhado pelos sobrinhos, o Príncipe Dom Rafael (filho do Príncipe Dom Antonio) e Dom Pedro Alberto (filho do Príncipe Dom Alberto) davam as boas vindas aos Monarquistas. Este ato simbólico acabou por demonstrar a continuidade e a estabilidade da Monarquia.


A recepção e a saudação inicial foram feitas pelo Príncipe Dom Rafael, que acaba de completar 30 anos e é o 4º na linha de sucessão ao Trono Imperial. Posteriormente, o Professor Ibsen José Casas Noronha, insigne monarquista de Brasília, professor de História do Direito e História da Administração Pública na Universidade de Coimbra, palestrou sobre o tema: “Uma visão transcendente da Monarquia”.


Às 10h45, Dr. José Carlos Sepúlveda da Fonseca, destacado articulista politico e analista intencional, “Brasilidade e Monarquia fase à corrupção das instituições” foi o tema abordado pelo palestrante, que numa rica colaboração, comprovou que somente numa Monarquia os organismos funcionam com eficácia e eficiência, citando exemplos brasileiros.


A tarde do Encontro Monárquico foi abrilhantada pela participação de mais um sobrinho de Dom Bertrand, o Príncipe Dom Gabriel de Orleans e Bragança, que saudou a todos em seu discurso de reabertura das conferências. Deu sequência, o Professor Sidney Silveira que explicou a todos sobre o tema “Monarquia e o bem comum”. O Deputado Federal, Paulo Eduardo Martins palestrou sobre a “Monarquia na moderna realidade política brasileira”.


Encerrou o encontro, o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, numa brilhante conclusão sobre as palestras, demostrou que a Monarquia é a única saída para a crise política, moral, econômica, social e institucional que o Brasil vive.
O vídeo pode ser acessado emhttps://www.youtube.com/watch?v=TGKzBjiqHZg, através da página “Terça Livre”.





No domingo, 05 de junho, marcando o aniversário do Chefe da Casa Imperial do Brasil, Sua Alteza Imperial e Real, o Príncipe Dom Luiz, foi celebrada a tradicional Santa Missa em Ação de Graças, na Igreja de Nossa Senhora da Gloria do Outeiro. Seguiu-se um prestigioso almoço no hotel Windsor Florida, onde houve discurso de saudação ao Príncipe.

MONARQUIA BRASILEIRA É NOTÍCIA NA MÍDIA NACIONAL E INTERNACIONAL




Nos últimos períodos, a Monarquia tem chamado a atenção da mídia. Com a derrocada completa da República e a incapacidade dos atuais políticos, cada vez mais brasileiros procuraram esta, que é a única opção definitiva para a saída da crise. Jornais, revistas, portais de notícias nacionais e internacionais noticiaram a ascensão da Monarquia no Brasil.



O Blog Monarquia Já preparou uma seleção com os links e imagem mais relevantes para o leitor acompanhar. Veja:



Dom Bertrand de Orleans e Bragança em imagem do jornal Financial Times, de Londres




IMPRENSA NACIONAL


Família imperial quer usar clima de divisão para restaurar monarquia
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/04/1764271-familia-imperial-quer-usar-clima-de-divisao-para-restaurar-monarquia.shtml
Folha de São Paulo


Aproveitando a crise, família imperial quer propor retorno da monarquia no Brasil
http://180graus.com/na-politica/aproveitando-a-crise-familia-imperial-quer-propor-retorno-da-monarquia-no-brasil
180 Graus – Paiuai


Em meio à crise política, família imperial defende volta da monarquia
http://www.administradores.com.br/noticias/cotidiano/em-meio-a-crise-politica-familia-imperial-defende-volta-da-monarquia/110164/
Administradores – Brasil


Entre coxinhas e petralhas, monarquistas querem reestabelecer o Império no Brasil
http://boainformacao.com.br/2016/04/entre-coxinhas-e-petralhas-monarquistas-querem-reestabelecer-o-imperio-no-brasil/
Boa Informação – Alagoas


Príncipe do Brasil diz que República está falida
http://paraibaonline.net.br/pricipe-do-brasil-diz-que-republica-esta-falida/
Paraíba Online – Paraíba


Manifestantes fazem ato contra presidente em Copacabana, na Zona Sul do Rio
http://extra.globo.com/noticias/rio/manifestantes-fazem-ato-contra-presidente-em-copacabana-na-zona-sul-do-rio-19108530.html#ixzz49ViCn3XL

Extra – Rio de Janeiro

Revista Veja:



Clique para ampliar

IMPRENSA INTERNACIONAL


Brazil’s would-be king and his two-bed rented home in São Paulo
https://next.ft.com/content/e135da74-179a-11e6-b197-a4af20d5575e
Financial Times – Londres


Así es el aspirante al trono de Brasil, Bertrand de Orleans y Braganza
http://www.elmundo.es/loc/2016/05/21/573f6154268e3e100c8b45c0.html
El Mundo - Espanha


La casa imperial de Brasil reivindica la monarquía en plena crisis institucional
http://www.monarquiaconfidencial.com/otras_casas_reales/imperial-Brasil-reivindica-monarquia-institucional_0_2709329043.html
Monarquia Confidencial - Espanha


Família de Dom Pedro aproveita o impeachment para tentar governar o Brasil novamente
http://br.blastingnews.com/politica/2016/04/familia-de-d-pedro-aproveita-o-impeachment-para-tentar-governar-o-brasil-novamente-00893357.html

Blasting News- Blasting Sagl – Suiça


En medio de la crisis del gobierno de Rousseff ¿regresa el imperio de Brasil?
http://www.latercera.com/noticia/mundo/2016/04/678-678053-9-en-medio-de-la-crisis-del-gobierno-de-rousseff-regresa-el-imperio-de-brasil.shtml
La Tercera – Chile


El rey pescador
http://www.montevideo.com.uy/auc.aspx?306329
Montevideo Portal - Uruguai

"O CASAMENTO DO ANO"




Num casamento para mais de 800 convidados, oficiado pelo Bispo de Tournai, na presença de Soberanos, Chefes da Casa Reais, Príncipes, Arquiduques, a Princesa Alix de Ligne casou-se com o Conde Guillaume de Dampierre.


Como antecipou o Blog Monarquia Já, a festa foi no Castelo de Beloeil e se integrou aos belos jardins. A Rainha Matilde, na impossibilidade do Rei Filipe comparecer (por estar num compromisso), esteve na festa para felicitar os noivos.

Na noite que antecedeu ao casamento, foi oferecida a tradicional recepção ao convidados.

Centenas de pessoas foram as ruas para acompanhar a celebração e as festividades. Beloeil esteve em festa para o casamento do ano.


Veja as fotos:



O JANTAR DE RECEPÇÃO



O Príncipe Henri de Ligne, o Conde Guillaume de Dampierre, a Princesa Alix, a Princesa Dona Eleonora e o Príncipe Michel de Ligne
Imagem: Chateâu de Beloeil


O Conde e a Condessa Audoin de Dampierre, os noivos, os Príncipes de Ligne, atrás, as irmãs e o cunhado do Conde Guillaume e o Príncipe Henri de Ligne
Imagem: Chateâu de Beloeil




O CASAMENTO



O Príncipe Michel leva a Princesa Alix até o altar
Imagem: Daily Mail


Imagem: Daily Mail


Os noivos
Imagem: Place Royale


Imagem: Place Royale



O livreto da cerimônia
Imagem: Valentin Dupont / Noblesse et Royautés


Os noivos, na saída da igreja de São Pedro
Imagem: Daily Mail


Imagem: Daily Mail



A Grã- Duquesa Maria Teresa e o Grão-Duque Henri do Luxemburgo
Imagem: Daily Mail



A Grã-Duquesa e o Grão-Duque Herdeiro do Luxemburgo
Imagem: Daily Mail



O Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Príncipe Imperial do Brasil
Imagem: Valentin Dupont / Noblesse et Royautés





A Princesa Maria Laura da Bélgica
Imagem: Place Royale


O Príncipe Jean de Luxemburgo
Imagem: Place Royale


A Princesa e o Príncipe Felix de Luxemburgo
Imagem: Place Royale


A Princesa Margaretha do Liechtenstein e sua filha
Imagem: Place Royale



O Príncipe Jean Cristophe de Napoleão
Imagem: Place Royale



A Princesa Dona Eleonora, os noivos, o Príncipe Michel, a Rainha Matilde da Bélgica e o Conde Audoin de Dampierre
Imagem: Chateâu de Beloeil


A Família Principesca de Ligne
Imagem: Chateâu de Beloeil



CASAMENTO DA PRINCESA ALIX DE LIGNE: GENEALOGIA E ÁRVORE DE COSTADOS DO CONDE GUILLAUME DE DAMPIERRE





A notícia do noivado e do casamento da Princesa Alix de Ligne com o Conde Guillaume de Dampierre, tem chamado a atenção da mídia brasileira e da mídia europeia. Membros de Casas reconhecidas e importantes para a história e desenvolvimento de seus países, a Princesa e o Conde casarão em 18 de junho de 2016, na capela do Castelo de Beloeil.


Para explicitar aos leitores, o Blog Monarquia Já, depois de breves considerações acerca dos antepassados da Princesa Alix, divulga, com exclusividade, um estudo genealógico sobre a família do noivo, elaborado por Sua Excelência Reverendíssima, Dom José Palmeiro Mendes, OSB. Acompanhe:

Durante o casamento da Princesa Dona Amélia com o Sr. Alexandre James Spearman, no Rio de Janeiro, a Princesa Alix e o Conde Guillaume de Dampierre em fotografia com a Princesa Maria Laura da Bélgica
Imagem: divulgação




A Princesa Alix nasceu em Bruxelas a 3 de julho de 1984 e foi batizada com o nome de Alix Marie Isabelle Adelgonde Eléonore de Ligne et Orleans e Bragança, sendo a primeira filha do Príncipe Michel, 14º Príncipe Titular de Ligne (1951) e da Princesa Dona Eleonora de Orleans e Bragança (1953). É a 9ª na linha de sucessão ao Trono Imperial do Brasil.




Os Príncipes de Ligne com seus filhos
Imagem: arquivo Imperial & Real




Através de seu pai, o Príncipe Michel, a Princesa Alix descende também das mais antigas e ilustres Casas Reais e Principescas europeias. É neta de Antione (1925-2005), 13º Príncipe Titular de Ligne, de Épinoy, de Amblise, e da Princesa Alix (1929), nascida Princesa de Luxemburgo, Nassau e Parma, irmã do Grão-Duque Jean de Luxemburgo (1921) e tia do atual Soberano luxemburguês, o Grão-Duque Henri (1955). Os Príncipes de Ligne, da Bélgica, se destacaram como diplomatas, articuladores políticos e como importantes figuras da sociedade, recebendo a distinção do Sacro Império Romano Germânico, ainda no século XVI. Atualmente figuram como a segunda família mais importante da Bélgica, abaixo apenas da família reinante.


Pela mãe, a Princesa Alix é neta do Príncipe Dom Pedro Henrique (1909-1981), Chefe da Casa Imperial do Brasil de 1922 a 1981, e da Princesa Dona Maria (1914-2011), nascida Princesa da Baviera. De tal forma, é bisneta do Príncipe Dom Luiz (1878-1920), o Príncipe Perfeito, trineta da Princesa Dona Isabel (1846-1921), a Redentora, tetraneta do Imperador Dom Pedro II (1825-1891), o Magnânimo, e pentaneta do Imperador Dom Pedro I (1798-1834), fundador do Império do Brasil e Rei de Portugal. É sobrinha do atual Chefe da Casa Imperial do Brasil, S.A.I.R., o Príncipe Dom Luiz (1938), e do Príncipe Imperial, S.A.I.R., o Príncipe Dom Bertrand (1941). A Família Imperial do Brasil deriva das mais antigas Casas Reais europeias e a Princesa Alix é, portanto, descendente, em linha direta, dos Grandes Reis e Construtores da Europa, tais como Carlos Magno (742 d.C.-814 d.C.), Hugo Capeto (940 d.C.- 996 d.C.), Fernando I de Leão e Castela (1016-1065), Guilherme I da Inglaterra (1028-1087) e Dom Afonso Henriques (1109-1185).




O Príncipe Michel, a Pincesa Alix e a Princesa Dona Eleonora recebem a Princesa Claire no Castelo de Beloeil, por ocasião do festival das flores Amaryllis
Imagem: Château de Beloeil


A união de seus pais, que são primos (compartilhando o Rei Dom João VI como antepassado) fez com que a Princesa Alix reforçasse seus laços de parentescos com todas as Famílias Reais da Europa. Tem um irmão, o Príncipe Henri, nascido em 1989 e que sucederá o pai como 15º Príncipe Titular de Ligne.





A Princesa Alix em 2009
Imagem: divulgação
A Princesa Alix foi criada no Castelo de Beloeil, propriedade de sua família desde o ano 1394, em Hainut, distante a 65 km da capital Bruxelas. Foi educada em internatos e formou-se em Administração na Escola de Negócios de Solvay. Como complemento de seus estudos, foi ao Japão, onde realizou um intercâmbio na Universidade de Waseda. Em 2009, seguindo seu talento e sua preferência, concluiu o curso de Classificação de Diamantes do Instituto Gemológico das Américas, nos Estados Unidos. Trabalhou na joalheira francesa Start Up e atualmente é gerente de Marketing da joalheira brasileira H. Stern. A Princesa Alix é fluente em francês, português e inglês e entende bem o holandês e o japonês. Atualmente reside no Rio de Janeiro, no bairro do Leblon.


Entre os anos de 2006 e 2009, foi eleita, por revistas especializadas, como a Princesa mais bela da Europa.




O Conde Guillaume de Dampierre
Imagem: divulgação
O noivo, Conde Guillaume Aymar Emmanuel de Dampierre, nasceu em 4 de maio de 1985, em Paris, e é filho do Conde Audoin de Dampierre e da Condessa Roselyne, nascida Alvar de Biaudos de Castéja. Tem duas irmãs, mais velhas, Géraldine e Laure. Criado no Castelo de Plassac, propirdade de sua família desde o século XVIII, em Cognac, o Conde Guillaume estudou em Reims e posteriormente na Universidade de Karlsruche, na Alemanha, onde se graduou em Engenharia Mecânica, posteriormente se formou em Administração de Empresas na ESPC Europe. Trabalhou com Gestão Estratégica na empresa Peugeot Citroën. Residindo no Brasil há quase 8 meses, trabalha como consultor financeiro da McKinsey & Company. É fluente em francês, inglês, alemão e aprende com facilidade o português, idioma falado na terra onde decidiu viver e compor sua família, o Brasil.




Champagne Comte de Dampierre
Imagem: divulgação



Além do respeitado título, na França, a família do Conde Guillaume tem prestigio internacional pelo trabalho desenvolvido com competência e grande nível de qualidade através da marca Champagne Comte de Dampierre, que representa excelência neste seguimento.


Conforme aponta a genealogia disposta no “Blog Monarquia Já”, a Princesa Alix e o Conde Guillaume são primos por diversas vezes, no entanto, aponta a revista “Point de Vue” que o ancestral em comum que merece mais relevo é o grande Rei e Santo Luís IX da França. A ascendência do Conde é também muito prestigiosa. A Casa dos Condes de Dampierre pertence à Nobreza Francesa e tem suas origens no século XII. Por sua mãe, o Conde Guillaume descende dos Condes de Castejá, família que recebeu o título ainda no século XIX, na França.




GENEALOGIA
E ÁRVORE DE COSTADOS
DO CONDE GUILLAUME DE DAMPIERRE


Por Dom José Palmeiro Mendes, OSB





CASA DE DAMPIERRE

Família originária da Picardia, de antiga extração (1405), que faz remontar sua origem a Guillaume de Dampierre, cavaleiro, cruzado em 1203, e cuja filiação provada inicia com Adrien de Dampierre, senhor de Sainte Agathe, Millancourt, etc, que casou em 1525 com Isabeau Bernard. Reconhecida nobre a 21.5. 1667, 15.6.1700, depois na Martinica a 9.11.1728. Barão-par hereditário sob a condição da criação de um majorato (não realizado) 5.11.1827, em favor de Aymar, intitulando marquês de Dampierre-Millancourt (1787-1845) casado com Charlotte d´Abadie de Saint-Germain (1789-1837).


Picardia, depois Martinica, depois Saintonge. Antiga extração remontando a 1405. Reconhecimentos da nobreza em 1667 e em 1700. Admissão na Escola de Madame de Maintenon em Saint Cyr em 1707. Barão e Par de França hereditários em 1827. Associação da Nobreza Francesa em 1938.


OUTRAS FAMILIAS NA ASCENDÊNCIA DO
CONDE GUILLAUME DE DAMPIERRE


Bauffremont


Liébaut, sire de Bauffremont, aparece em 1090. O imperador Francisco I conferiu em 1757 o título de Príncipe do Santo Império Romano a Louis de Bauffremont para ele e os primogênitos e descendentes de um e outro sexo nascidos de casamentos legítimos, substituindo sua casa a de Gorrevod, que possuía este diploma principesco desde 1623. O Imperador lhe concedeu ao mesmo tempo o título de “Primo”, honra que lhe foi também concedida pelo Rei de França em 1759. Três membros desta família foi admitidos nas honras da corte. Luis XVIII, em 1814, chamou o chefe da casa de Bauffremont ao pairiado, e ligou a esta criação o título de Duque, por decreto de 1817.


Os Sires de Bauffremont dividiu-se no século XIV em duas linhas principais, entre os descendentes de Liébaut II, marechal da Borgonha, que Roberto II, Duque de Borgonha, qualificou de “seu caro Primo” no testamento de março de 1297, pelo qual o nomeou tutor de seus filhos. O ramo mais velho extinguiu-se em 1473. O ramo mais moço, que subsiste hoje, na posteridade de Louis de Bauffremont, cavaleiro do Tosão de Ouro, casado em 1712 com Hélène de Courtenay, última herdeira da linha direta e legítima de Pierre de França, sétimo filho do rei Luis VI, o Gordo (+ 1137). Alexandre, Duque de Bauffremont e par de França (+ 1833) era filho do príncipe Joseph e neto do acima citado Lousi de Bauffremont, sendo assim, por sua avó, descendente da Casa Real de França. Seu filho foi Théodore, 7º Duque de Bauffremont, Príncipe de Courtenay (1793-1853). Sua filha, Félicie, é tetravó do conde Guillaume de Dampierre.


Bésiade d´Avaray


A família Bésiade é originária do Béarn e é atestad desde o século XII. O nome d´Avaray provém de um pequeno senhorio do Orléanais, e foi acrescentado ao de Bésiade no início do século XVII. O título de duque d´Avaray foi criado em 1799 pelo governo real no exílio de Luis XVIII, por ereção em ducado-pairiado do condado em favor de Antoine Louis François Bésiade, 1759-1811, que tinha ido mestre do guarda-roupa de Monsieur e tinha organizado a evasão do irmão de Luis XVI do Petit-Luxembourg. O título foi confirmado pelo rei em 1817, que porém, autorizou a reversão do referido título em favor de Claude Antoine de Bésiade, 1740-1829, marquês d´Avaray (ele, portanto, foi o 2º duque) e pai do 1º duque. Chamado a sentar-se na Câmara dos Pares em 1815, o marquês foi feito duque e par hereditário em 1817. O neto do referido 2º duque foi o 4º duque d´Avaray, sendo 5º avô do conde Guillaume de Dampierre.


Bourbon Busset


Ramo natural da ilustre Casa de França, vinda de Louis de Bourbon, Príncipe de Liège, filho de Charles, Duque de Borbon e d´Auvergne. Título de Conde de Busset por Cartas de 1586 e primo do Rei em 1761. Honras da corte, par de França em 1823 e barão-par em 1824.


Caraman (Riquet de Caraman)


Pierre Paul Riquet (+ 1680), foi um rico burguês de Béziers, na França, que concebeu e executou o projeto do canal do Languedoc, um dos trabalhos mais extraordinários e mais úteis do reino de Luis XIV. A ele consagrou toda a sua fortuna. O Rei lhe concedeu em 1666, as Cartas de nobreza com a ereção do canal do Languedoc em “feudo nobre”, dependente imediatamente da Coroa. Foi reconhecido em sua nobreza por julgamento de 1668, que faz remontar sua ascendência a Jacques Riquet, que vivia em 1412. O mais moço, Pierre Paul Riquet, tenente-general dos exércitos do Rei, comprou do marquês de Sourdis, o condado de Caraman, antigo baronato feudal. Morreu solteiro em 1730. Seu irmão mais velho, Jean Mathias Riquet foi o pai de Victor Pierre François Riquet, marquês de Caraman (+ 1760), tenente general do exército do Rei, que casou com uma filha do primeiro presidente do parlamento de Paris. Seu filho Victor Maurice, conde de Caraman (+ 1807) casou com Marie Anne d´Alsace de Hennin-Liétard, princesa de Chimay e do Santo Império. Seus três filhos foram a origem dos três ramos da família. O mais velho, Victor Louis Charles de Riquet, foi marquês e depois (por concessão, em 1827, do rei Carlos X) duque de Caraman (1762-1839), casado com Josephine Ghislaine de Merode-Westerloo (1765-1824), sendo os avós de Marie Victorine, tetravó do conde Guillaume de Dampierre. O citado Victor Louis Charles, desempenhou durante a imigração diversas missões importantes para o Rei e os Príncipes franceses na Alemanha e na Rússia. Após a Restauração foi embaixador da França em Berlim e depois em Viena.


Biaudos de Castéja


A Casa de Biaudos é uma casa cavalheiresca conhecida desde meados do sec. XI, com vários de seus membros tendo posição de destaque: cavaleiros cruzados, eclesiásticos, titulares de senhorios. A filiação seguida começa tradicionalmente com Georges, senhor de Biaudos, nascido cerca de 1450, mas estudos mais recentes mostram que a filiação pode ser seguida desde Gui, cavaleiro cruzado, mencionado em 1249 e falecido em 1252.



Jean, escudeiro, senhor de Laharie, homem de armas da companhia do senhor de Poyanne, nascido cerca de 1555, foi o pai de Jean, escudeiro, senhor de Casteja e Mezos, barão de Laharie e Bezos, coronel no regimento de Poyanne, nascido cerca de 1585, tendo casado em 1619 com Arnaude Armande, marquesa de Castéja, filha de Jean de Bédorède. Teve ele numerosos filhos, entre os quais Jean, marquês de Castéja, barão de Tréveray, Saint-Joire, Laneuville, etc, governador de Toul e de Toulois (c. 1630-1718), pai de Jean François, marquês de Casteja, marechal de campo (1679-1740), pai, por sua vez, de Charles Louis, conde de Casteja (1683-1755), governador de Saint-Dizier, embaixador na Suécia, marechal de campo, governador de Toul. A família, porém, irá ter continuidade com o filho mais moço do acima citado Jean (nascido cerca de 1585), Fiacre, conde de Castéja, nascido em 1641, brigadeiro dos exércitos do rei. Seu neto foi René François, marquês de Castéja, senhor de Coulongues (1705-1741), primeiro gentil-homem da Câmara do Rei da Polônia, governador de Mariambourg, depois de Mauberge, que trocará por Saint-Dizier. É ele 7º avô do conde Guillaume de Dampierre. A partir dele constam constam na árvore de costados, abaixo, os diversos Biaudos de Casteja. Remi Léon, marquês de Casteja (1822-1899), tetravô do conde Guillaume (cf. nº 48) é o último da família, tendo adotado o seu filho natural, Emmanuel Alvar, trisavô do conde Guillaume (cf. nº 24). Com este a família passa a chamar-se d´Alvar de Biaudos de Castéja.


Espeuilles


Família enobrecida em 1702. Antonin de Viel de Lunas, marquês d´Espeuilles, grande-oficial da Legião de Honra, senador, general de divisão.


Gontault-Biron


Família cavalheiresca, sua origem remontando a 1124. Reconhecida nobre em 1667. Honras da corte, 1738 e 1786. Charles de Gontault, 1562-1602, marechal de França e almirante de França, companheiro e amigo e Henrique IV. O rei Luis XV erigiu novamente o baronato de Biron em ducado pairado, por cartas patentes de 1723. Título de conde do Império em 1810, par de França hereditário em 1815 e marquês-par hereditário em 1817, confirmado por cartas patentes de 1818.


Gouvion Saint-Cyr


Laurent Gouvion Saint-Cyr, 1746-1830, general em 1794, embaixador na Espanha em 1804, marechal de França em 1812, ministro da guerra em 1815. Conde Gouvion Saint-Cyr e do Império em 1808. Grão-cruz da Legião de Honra, marquês-par de França em 1817, pai de Laurent-François, marquês de Gouvion Saint-Cyr, par de França em 1841.


Kergorlay


Família cavalheiresca, datando de 1380, reconhecida nobre em 1671. Alain, Conde de Kergolay, 1715-1787, tenente-general dos Exércitos do Rei, pai de Gabriel Louis, Conde de Kergolay, 1765-1830, par de França em 1827, deputado. Louis Florian de
Kergolay, irmão mais moço de Gabriel Louis, barão par de França, 1826.


Kerret (Kerret de Quillien?)


Família de antiga extração, aparecendo em 1290. Reconhecimento da nobreza em 1669. Alexandre, conde de Kerret, 1802-1875, pai de Alexandre Hughes, conde de Kerret, casado em 1876 com Marie Sophie de Brosses, que continuou a família.


Mailly


Uma das mais antigas famílias da nobreza da França, hoje extinta, a qual aparece no sec. X. O primeiro citado da família é Teodorico, conde de Mâcon e d´Autun, pai de Aymar, conde de Dijon e avô de Wautier (ou Gautier), conde de Dijon (+ 970). A posteridade destes primeiros Mailly é incerta. A genealogia segura começa com Anselmo, pai de Wautier (Gautier, alias Gobert), + 1181, cavaleiro, senhor de Mailly e avô de Nicolas (+ 1212), cavaleiro, senhor de Mailly, cruzado com o rei Luis VII, deputado dos cruzados junto ao Papa e na Europa Ocidental para socorrer o Estado Latino de Jerusalém. Gilles II (+ antes de 1299) é a origem dos vários ramos da família. O ramo de Nesle, marqueses de Nesle, aparece no sec. XVII. Os condes de Mailly, marqueses d´Harcourt aparecem no sec. XVI. Recebem honras da corte em 1729 e 1786. Louis de Mailly, marquês de Nesle, príncipe de Orange em 1706. A este ramo pertence Joseph Augustin, defensor do Palácio das Tulherias, guilhotinado em 1794, que é 6º avô do conde Guillaume de Dampierre.


Perusse des Cars


Ilustre família francesa, que remonta sua filiação a 1027 e o senhorio des Cars, adquirido em 1300 foi erigido em condado em 1561. Jean François de Pérusse, tenente-general, criado duque des Cars em 1816, morreu sem posteridade em 1822. Louis Nicolas de Pérusse des Cars teve por filho François Nicolas René de Pérusse, cavaleiro, depois conde des Cars, nascido em 1759, gentil-homem de honra, depois capitão das guardas do conde d´Artois, foi criado Par de França em 1815, e no mesmo ano governador de uma divisão militar, e cavaleiro das Ordens do Rei em 1820. O conde des Cars morreu em 1822, deixando um filho, Amadée de Pérusse, 1790-1868, visconde, conde, depois duque des Cars, coronel em 1815. Comandou um corpo de voluntários que teve algumas vitórias durante os Cem Dias e foi nomeado marechal de campo no campo de batalha. Ele herdou o pairado de seu pai, ao qual foi ligado hereditariamente o título de duque, 1825. Duque Par hereditário em 1830, mas as cartas patentes, preparadas em julho, não puderam ser seladas por causa da queda dos Bourbons. Recusou prestar juramento a Luis Filipe neste mesmo ano e retirou seu pedido de cartas patentes.


Rohan-Chabot




Antiga casa feudal francesa, que aparece em 1040 na pessoa de Guillaume Chabot, a partir do qual se estabelece a linhagem. Senhor de La Grève; Barão e Conde de Jarnac, 1550 e 1614; Duque de Rohan após o casamento de Henri Chabot, Senhor de Saint Aulaye com Marguerite de Rohan, herdeira de Henri, Duque de Rohan, Príncipe de Léon, Conde de Porhoet, 1648, título confirmado em 1704; Primo do Rei, confirmado em 1764; Duque de Chabot, 1775; Conde do Império, 1810; Par de França, 1814; Duque hereditário e Par de França, 1817.


ÁRVORE DE COSTADOS


Conde Guillaume de Dampierre, 1985
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Alix, Princesa de Ligne, 1985


Pais




O Conde Audoin e uma de suas filhas
Imagem: divulgalção




Conde Audoin de Dampierre, 1945
Fundador da Champagne Conde de Dampierre. Reside no Castelo de Plassac, Departamento de Charente Maritime.
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Roselyne Alvar de Biaudos de Castéja, 1951


Avós


Conde Eric de Dampierre. 1910-1976
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Elyane de Gontaut-Biron. 1913-1986


Jean-Emmanuel Alvar de Biaudos de Castéja, 1916-2012
Diplomata, foi chefe do Protocolo da República Francesa (1976), ou seja, encarregado do protocolo no Ministério das Relações Exteriores e no Palácio do Presidente da República e depois embaixador da França no Chile (1978)
X
Marie de Moustier, 1923-


Bisavós


Conde Guy de Dampierre, 1880-1967
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Solange de Gouvion Saint-Cyr, 1886-1963


Conde Roger de Gontaut-Biron, 1884-1944
Historiador, poeta, publicou vários livros.
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Gabrielle de Bourbon-Busset, 1893-1984
irmã de Madaleine, duquesa de Parma, esposa de Xavier, Duque de Parma.




A Duquesa e o Duque de Parma e a Princesa Maria das Neves
Imagem: divulgação



Marie Emmanuel Rémy Alvar de Biaudos de Castéja, 1880-1915
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Jeanne Marie Claude de Kergorlay, 1888-1975


Conde Gérard de Moustier, 1887-1980
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Marie Thérèse de Viel de Lunas d´Espeuilles, 1901-2004


Trisavós


Conde Eric de Dampierre, 1851-1927
Militar, foi chefe do estado maior do general comandante do 3º corpo do exército em 1914.
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Jeanne Basset de Châteaubourg, 1854-1922


Maurice Joseph, marquês de Gouvion Saint-Cyr, 1856-1933
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Marie Boisseau, 1861-1949


Conde Stanislas de Gontaut-Biron, 1854-1898
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Jacqueline de Mailly-Chalon, 1858-1934


Marie Louis Gabriel “Georges” de Bourbon-Busset, conde de Lignières, 1860-1932
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Marie Josephine “Jeanne” de Kerret de Quillien, 1866-1958


Marie Emanuel dito Manitou Alvar de Biaudos de Castejá, nascido Emanuel Alvar, 1849-1911
Filho adotivo, na verdade filho natural do marquês Rémy Leon [cf. 48].
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25. Gabrielle de Faret de Fournes, 1853-1937
26. Conde Anne Marie Florian Jean de Kergorlay, 1860-1923
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27. Maria Louisa Carroll, 1859-1931
28. Conde Edouard de Moustier, 1853-1940
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29. Octavie de Curel, 1859-1912


30. Adrien de Viel de Lunas d´Espeuilles, visconde d´Espeuilles, 1874-1929
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31. Marie Thérèse Françoise de Pérusse des Cars, 1874-1928


Tetravós


32. Jean Baptiste Élie, 5º marquês de Dampierre, 1813-1896
Rico proprietário, que enriqueceu ainda mais com seu casamento com Henriette Luise Sophie Barthélemy, foi homem político. Apresentou-se nas eleições de 1836, 1842 et 1846 como candidato da oposição ao mesmo tempo realista e liberal, mas não foi eleito. Mais tarde apoiou o governo presidencial de Louis-Napoléon Bonaparte. Desempenhou um papel na preparação da restauração monárquica de 1871-1872 e contribuiu para a queda do governo Thiers em 1873, e sustentou a politica do duque de Broglie. Batido nas eleições legislativas de 20 février 1876, consagrou-se à agricultura e foi presidente da Sociedade dos Agricultores da França, de 1878 à sua morte. le 9 février 1896.


Elie de Dampierre teve quatro filhos. O mais velho, Anicet-Marie-Aymar (1844-1876), engajou-se muito jovem no exército pontifício ao lado do visconde de Curzay e de seu primo irmão o conde de Lastours. Ele é a origem do ramo mais velho da família, dos marqueses de Dampierre. Outro filho do 4º marquês de Dampierre, Henri de Dampierre, é o bisavô de Emmanuelle de Dampierre, 1913-2012, esposa do Dom Jaime, infante de Espanha, duque de Segóvia.
X
33. Françoise Henriette Barthelemy, 1813-1894.
34. Camille Basset de Châteaubourg, 1812-1857
Auditor no Conselho de Estado, mestre de cerimônias do imperador Napoleão III, introdutor dos embaixadores, prefeito de Villeneuve sur Yonne.
35. Marie Louise Vallin (n. 1819)
36. Laurent François, marquês de Gouvin Saint Cyr, 1815-1904.
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37. Marie Adélaide Bachasson de Montalivet, 1828-1881.


38. Charles Félix Boisseau, 1827-...
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39. Clementine Euphrasie Jullien, 1833-....


40. Louis Armand de Gontaut-Biron, marquês de Gontaut Saint Blancard, 1813-1897
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41. Princesa Félicie de Bauffremont Courtenay, 1820-1912.


42. Conde Anselme René de Mailly-Chalon, 1827-1870.
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43. Valentine Renée de Maupeou, n. depois de 1827
44. Marie Louis “Henry” de Bourbon-Busset, conde de Lignières, 1826-1902.
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45. “Adrienne” Stanislas Léontine de Mailly-Nesle, 1831-1901.


46. René de Kerret de Quillien, visconde de Kerret de Quillien, 1835-1898.
De uma das mais velhas famílias da Bretanha, com nobreza confirmada em 1669. Bom cristão, muito caridoso.
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47. Marie Léonie Gautier, c. 1843-1878


48. Rémy Léon de Biaudos de Castejá, marquês de Castejá, 1805-1899
Rémi Léon, nascido em Paris em 1822 ( ?), usará o nome de Biaudos-Scarisbrick após seu casamento com Eliza Hunloke, herdeira de Scarisbrick Hall, filha de Sir Thomas Hunloke e de lady Ann Scarisbrick, de que não terá senão um filho, que morreu bebê. O casal adotará [Marie-Emmanuel ALVAR, dito Manitou, filho natural de Rémi Léon, nascido de uma demoiselle Alvarez, e que usará o nome d’Alvair de Biaudos de Castejá.


49. Mercedes Alvares, aliás Charlotte Hunloke
Era filha biológica do duque de Devonshire [98]. Sua meia irmã (só por parte de mãe) Elisa Hunloke, era a esposa de Remy Leon.


50. Arthur Henri de Faret de Fournès, marquês de Fournès 1823-1888.
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51. Marie Victorine Clotilde de Riquet de Caraman, 1824a-1898, filha de
Irmã de Clotilde, casada com Y. Legrand, a qual foi amante do escritor Guy de Maupassant e do futuro rei Eduardo VII da Inglaterra.


52. Conde Louis Gabriel César de Kergorlay, 1804-1880
Esteve envolvido na aventura da duquesa de Berry, em 1832. Foi parlamentar monarquista de 1871 a 1876.
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53. Marthe Marie Mathilde de Johanne de La Carre de Saumry (Mathilde de Saumery Lacarre) 1825-1887
54. John Lee Carroll, 1830-1911
Governador de Maryland, nos Estados Unidos.
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55. Anita Phelps, 1838-1873
56. Conde Auderic de Moustier, 1823-1888.
X
57. Louise Marie Antonie de Besiade d´Avaray, 1825-1897.


58. Albert de Curel.
X
59. Joséphe de Wendel, 1832-1915.


60. Marie Louis Albéric de Viel de Lunas d´Espeuilles (n. 1840).
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61. Marguerite Adrienne de Caulaincourt, 1850-


62. Louis de Pérusse des Cars, duque des Cars, 1849-1920
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63. Thérèse Lafond, 1852-1912.


Quinto avô


64. Elie Louis Aymar,4º marquês de Dampierre, 1787-1845
Partidário dos Bourbons após a queda de Napoleão, foi coronel chefe do estado-maior da guarda nacional em Lot-e- Garrone. Admitido na Câmara dos Pares em 1827 (Carlos X), quando também recebeu o título de barão, demitiu-se três anos depois, para não prestar juramento a Luis Filipe. Esteve envolvido na expedição da duquesa de Berry em 1832-1833, prestando muita ajuda à princesa. Durante o cativeiro da duquesa, o marquês e a marquesa de Dampierre lhe serviram de agentes de transmissão de sua correspondência. Eles a acompanharam depois na Boêmia.
65. Julie Charlotte d´Abadie de Saint Germain, 1789-1837
66. Anicet Barthélémy, 1758-1819.
Irmão de François Barthélémy, conde e depois marquês Barthélémy (concessão de Luis XVIII)
x
67. Thérèse Avoye Michel de Grilleau, 1777-1858
...........................
68. Anne Léonard Camile Basset de l, 1781-1852
X
69. Jeanne Louise Thibon, 1793-1823


70. Louis Vallin, barão Vallin e do Império (1809), depois visconde Vallin (1822), 1770-1854.
General francês da Revolução e do Império, pondo-se, na Restauração, a serviço do Rei. É uma das 660 personalidades que tem seu nome gravado no Arco do Triunfo.
X
71. Saubade Garet, 1769-1821.


72. Laurent Gouvion, conde do Império (1808), 1º marquês de Saint-Cyr (1817) (1764-1830)
Marechal do Império, político, foi após a Restauração ministro da Guerra e depois da Marinha e das Colônias. Seu nome está gravado no Arco do Triunfo.
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73. Anne Gouvion, sua prima (1775-1844)


74. Camille Bachasson, conde de Montalivet, 1801-1880.
Homem de estado francês, par de França, amigo do rei Luis Filipe, de que foi executor testamentário. Foi várias vezes ministro sob a Monarquia de Julho. Está na descendência dele o presidente da França, Valery Giscard d´Estaing.
X
75. Clémentine Paillard-Ducléré.
..............................
80. Charles, marquês de Saint-Blancart de Gontaut-Biron, 1776-1840
X
81. Adelaide de Rohan-Chabot, 1793-1869
82. Théodore, príncipe de Bauffremont-Courtenay, 1793-1853.
X
83. Anne de Montmorency, 1802-1860
Tataraneta de James Fitzjames, duque de Fitz-James e quinta neta de Jaime II, rei da Inglaterra e de Arabella Churchill.


84. Adrien de Mailly, conde de Mailly, marquês d´Harcourt e de Nesle, príncipe de Orange (1792-1878)
Militar, tomou parte da campanha da Russia, combatendo emla Moskowa. Estava em Paris no momento da capitulação e da abdicação de Napoleão e saudou com entusiasmo a volta dos Bourbons. Foi ajudante de ordens dos duques de Berry e de Bordeaux. Na Segunda Restauração, foi nomeado par de França e atingiu o posto de tenente-coronel. Recusou prestar juramento ao governo de Luis Filipe e deixou de assentar-se na Câmara dos Pares. Cavaleiro de São Luis. Uma de suas filhas casou com Henri de Bourbon-Busset, conde de Lignières.
X
85. Eugénie-Henriette de Lonlay de Villepail (m. 1878)


86. Stanislas René de Maupeau (n. 1802)
X
87. Clémence Adelaide d´Hennezel


88. Eugène de Bourbon-Busset, conde de Lignières, 1799-1863
X
89. Ida Albertine de Calonne de Courtebonne, 1799-1828


90. Adrien de Mailly, marquês de Mailly, príncipe de Orange
X
91. Eugénie Henriette de Lonlay de Villepail
92. Charles, visconde de Kerret de Quillien
X
93. Marie Lefébvre de la Faluère.
........................................
96. André, Comte de Castéja, depois marquês de Castéja (1822), 1780-1828
Oficial da Legião de Honra, comandante da Ordem imperial de Leopoldo da Áustria, deputado e prefeito por ocasião da segunda Restauração. Prefeito de Framerville, entrou no primeiro império na administração 1815. Na volta do Rei em 1814, a ele aderiu. Proferiu em Boulogne, a 10 de abril, um discurso que respira o realismo mais puro, notando-se estas palavras dirigidas a Luis XVIIII : « Sábio como vossos ancestrais, vós nos tornais felizes, como o foram nossos antepassados. Vai desempenhar o cargo de prefeito de várias localidades na França.


André tinha um irmão, Marie Jean François, Visconde de Castéja, oficial, eleito deputado em 1827 e 1830, casado com Caroline Antoinette de Bombelles, afilhada da rainha Maria Carolina de Napoles, filha de Marc-Marie, marquês de Bombelles, antigo marechal de campo, embaixador extraordinário da França em Portugal, bispo d’Amiens et primeiro capelão da duquesa de Berry. A viscondessa de Castéja foi nomeada em 1820, dama para acompanhar a duquesa de Berry.
X
Alexandrine Françoise de Pons-Renepont.


William Spencer, 6º duque de Devonshire, 1790-1859.


Anne Scarisbrick, 1788-1872


Esposa de Sir Thomas Windson Hunloke, 5º Baronete.


Alexandre de Faret de Fournès, 1787-1844
Seus avós maternos foram Charles François, duque de Broglie e Ludovica de Montmorency.
X
Heloise d´Hericy, 1798-1870.


Georges de Riquet de Caraman, 1790-1860
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Clarisse Marie Claire Duval de Grenonville.


Louis Florian Paul, conde de Kergorlay


X
Blanche de la Luzerne
.....................................
112. Clément Éduard de Moustier, marquês de Moustier, 1779-1830.
Deputado, par de França.
X
113. Marie Caroline Antoinette Laforest, 1788-1855.


114. Ange Éduard Théophile de Bésiade d´Avaray, duque d´Avaray, 1802-1887
X
115. Mathilde de Rochechoart de Mortemart, 1802-1887
Filha de Victurien Bonaventure de Rochechouart, marquês de Mortemart, irmão de Jean Baptiste de Rochechouart, duque de Mortemart, 1752-1812, de quem descende a princesa Dona Maria da Baviera de Orleans e Bragança, através de sua mãe, princesa de Croy. Guillaume e Alix, portanto, são primos em 8º grau.


116. Léonce de Curel, 1797-1863.
X
117. Marie Anne Lynamon, 1797-1863


118. Victor François de Wendel, 1807-1850.
Os Wendel constituem uma dinastia industrial francesa, no setor do aço, na Lorena, presente na indústria por três séculos.


O irmão de Victor François, Charles, 1809-1870, é o bisavô de Marguerite de Wendel (1907-1976), casada com seu primo o conde Emmanuel de Mitry. São os pais de Hélène de Mitry, 1927-2015, casada com François de Missoffe e avós de Françoise de Missoffe, 1948, política, esposa de Guy de Panafieu e mãe de Charlotte de Panafieu, que casou com Dom Afonso Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança.
X
119. Marie Charlotte Octavie de Rosières.


120. Antoine Theodore de Viel de Lunas d´Espeuilles, marquês d´Espeuilles, 1803-1871.
X
121. Louise de Chateaubriand, 1816-1896


126. Étienne Lafond, conde romano
X
127. Marie Élise du Temple de Chevrigny
Sexto avô
128. Pierre-François, 1755-1813, 3º marquês de Dampierre.
Capitão do regimento de Foix e cavaleiros de São Luis, se fez representar em 1789 nas assembleias da nobreza realizada em Saintes
X
129. Madeleine-Célestine de Carbonneau.
140. Joseph Edmond Vallin, agente dos correios.
X
141. Marie Anne Labouret.
142. Barão Martin Garat, diretor geral do Banco de França.
144. Jean Baptista Gouvion, curtidor por profissão, primo distante do general do mesmo nome.
.........................
148. Jean Pierre Bachasson, conde de Montalivet, par de França, 1766-1823.
Foi ministro de Napoleão.
X
149. Adelaide Starot de Saint-Germain, 1769-1850
Presumida filha natural do rei Luis XV, era oficialmente filha do general Joseph Starot de Saint-Germain e de Cathérine Eleonore Bénard. Foi dama do Palácio das Imperatrizes Josefina e Maria Luisa.
160. Jean Armand de Gontaut-Biron (m. 1826)
X
161. Marie Josephine de Palerme, 1751-1830
162. Alexandre de Rohan-Chabot, 1761-1816
X
163. Anne de Montmorency, 1771-1828
...........................................
168. Joseph Augustin de Mailly, conde de Mailly, marquês d´Harcourt, etc (1708-1794)
Militar, chegou a marechal de França. Por ocasião da Revolução Francesa, recusou emigrar: a idéia de um rei abandonado em Paris, sem clero e sem nobreza, era para ele um absurdo. A 9 de agosto de 1792, sabendo dos perigos que cercam a Família Real no Palácio das Tulherias, vai até lá e o rei Luis XVI lhe confia o comando das tropas que defenderão o Palácio no dia seguinte. Quando do ataque dos revolucionários, a defesa é vencida, mas ele escapa do massacre, recebendo ajuda para fugir. defendeu o Palácio da Tulherias a 10 de agosto de 1792. Preso no ano seguinte, foi por fim guilhotinado. Contava 87 anos de idade. Antes da execução, grita: “Viva o Rei. Eu o digo como meus antepassados”.
X (3) ele contava na ocasião do casamento 70 anos e a noiva 15 anos
169. Blanche Charlotte de Narbonne-Pelet (1761-1840), filha de François Raymond Joseph de Narbonne-Pelet, visconde de Narbonne, tenente-general dos Exércitos do Rei e de Lucrèce-Pauline Marie Anne de Ricard.
170. Alexandre-François de Lonlay, marquês de Villepail
X
171. Anne-Marie de Trie.




Conde Stanislas Catherine de Castéja
Imagem: Maison Biaudos



192. Stanislas Catherine, conde de Castéja, 1738-
Fez carreira militar. Foi carregado na fonte batismal pelo antigo rei da Polônia, Estanislau Leczinski, então duque de Lorena, e por sua mulher, Catarina.
204. Victor Riquet de Caraman
X
205. Josephine Ghislaine de Merode-Westerloo.


210. César Henri Guillaume, Conde de la Luzerne, senhor de Beuzeville e de Rilly, barão de Chambron, 1732-1797
Tenente general dos exércitos, foi depois secretário de Estado da Marinha entre 1787 e 1790. Teve dois irmãos mais moços que se distinguiram : César Guillaume de La Luzerne, bispo-duque de Langres, que presidiu certo tempo a Assembléia constituinte de 1789 e Anne Céar de La Luzerne, dito o «cavaleiro de La Luzerne », 1741-1791, primeiro embaixador da França nos Estados Unidos e depois embaixador na Inglaterra.
X
211. Maria Adelaide Angram d´Alleray, 1743-1815
Filha de Denis François Angram d´Alleray, condenado à guilhotina em 1794 por ter mandado dinheiro a seus filhos emigrados. Ao juiz que o interrogava se não sabia que uma lei proibia esta ação, respondeu : « Não, mas eu conheço uma mais sagrada, a que ordena aos pais alimentarem seus filhos ».
Sétimos avós
256. Pierre IV de Dampierre, 1726-1756, escudeiro.
Voltou da Martinica a França, estabelecendo-se no Berry.
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384. René François, 2º marquês de Castéja (m. 1792)
Gentilhomem da câmara do rei da Polônia Estanislau Leczinski, ele não era homem rico. Mas com 15 anos foi designado herdeiro universal do conde Marie Ferdinand de Berlo de Frandouair, de uma poderosa família da nobeza belga, que se tinha tomado de afeição pelo jovem. É de seu benfeitor, falecido em 1763, que recebeu o senhorio de Vaux. Seguiu a carreira militar, chegando ao posto de marechal de campo. Foi cavaleiro de São Luis. A 10 de janeiro de 1779 em Versalhes, o rei e a família real deram seu consentimento para o seu casamento com Marie Elisabeth Françoise Desfriches Doria, rica herdeira de nobres da Picardia, neta paterna do marquês Doria e por sua mãe do conde de Watteville, governador de Ham. Em 1779 o cavaleiro de Castéja tomou o título de conde, seu irmão mais velho Louis Anne Alexandre sucedendo a seu pai como marquês de Castéja.


GENEALOGIA DA CASA DE DAMPIERRE


Elie e Guillaume – são os primeiros Dampierre citados, habitando no bailiado de Arques, Seine-Maritime, em 1196.


Pierre (ou Gilles) de Dampierre, cavaleiro, com apanágio perto de Arques, sendo um dos signatários da capitulação consentida ao rei Filipe Augusto pelos burgueses de Ruão, em 1204. Depois participou da cruzada contra os albigenses e terminou seus dias no circulo do rei São Luis.


Alphonse de Dampierre. Casou com N. de Terremonde.


As gerações anteriores são confusas, genealogias apresentando filiações suspeitas. Alphonse seria filho de Pierre (ou Gilles) de Dampierre, cavaleiro, com apanágio perto de Arques e casado com Marie de Luxemburgo-Ligny [importante aliança matrimonial, que mostraria já o relevo da família] e neto de Guillaume de Dampierre, cruzado em 1205.
Jourdain, senhor de Dampierre e Biville, ‘panetier’ do rei em 1405, ilustrou-se na defesa do Castelo de Moulineaux. Casou com Jeanne de Villiers de L´Isle-Adam, filha de Robert de Villiers.


Hector, senhor de Dampierre e Fay, conselheiro e “maître d´hôtel” do rei Luis XI e senescal do Limousin. Casou com Jeanne de Roye, filha de Gilles de Roye e Jeanne de Longueraye.


Gérard (Giraud) –Casou com Isabeau de Hauquettes.


Adrien, escudeiro, senhor de Santa Agathe e La Forêt.. Os julgamentos de reconhecimento da nobreza dos séculos XVII e XVIII dão a filiação dos Dampierre só a partir dele. Casou em 1525 com Isabeau Bernard, filha de Geoffroy Bernard, escudeiro, tenente do bailiado de Caux no viscondado de Neufchâtel.


Guillaume, escudeiro, senhor de Sainte Agathe d´Aliermont. Casou em 1555 com Claude de Cazaux, filha de François de Cazaux, escudeiro, senhor de Saint-Germain e de Jacqueline de Cessors.


Pierre I, escudeiro, senhor de Santa Agathe. Casou em primeiras núpcias em1580 com Marie Picquet.


Pierre II. Casou em 1612 com Marguerite Jeanne Mitton.


Toussaint, senhor de Millancourt. Nasceu em 1622. Viveu nas Antilhas desde jovem. Casou com Jeanne de la Caille.


Mathieu, senhor de Millancourt, 1666-1735. Viveu na Martinica. Reconhecido nobre em 1728. Capitão dos granadeiros do batalhão de Fort-Royal. Casou em primeiras núpcias com Anne Mennegaud.


Pierre III de Dampierre de Millancourt, 1691-1754. Casou em 1721 com Elisabeth de La Barre, 1706-1760.


Pierre IV, 1726-1756. [7º avô do conde Guillaume, ele e os abaixo citados figuram na árvore de costados que publicamos acima]


Pierre François, 3º marquês de Dampierre.


Elie Louis Aymard, 4º marquês de Dampierre, 1787-1845.


Jean Baptiste Elie, 5º marquês de Dampierre. 1813-1896.


Conde Eric 1851-1927.


Conde Guy, 1880-1967


Conde Eric, 1910-1976.


Conde Audoin, 1945.


Conde Guillaume, 1985.




Castelo de Plassac dos Conde de Dampierre
Imagem: Tourism Cognac




Bibliografia para a genealogia da Casa de Dampierre:


Para este trabalho nos servimos especialmente de numerosos verbetes genealógicos que se encontram na internet.


E dos livros:
Nicolas Enache, La descéndance de Marie-Thérèse de Habsburg Reine de Hongrie et de Bohême, Paris, 1996
Almanach de Gotha, vol. II, Londres, 2015, verbete San Lorenzo – marqueses de Dampierre, c. 1725
Annuaire de la Noblesse de France, vol. 92, 140º ano de publicação, s/d, Paris e Londres – casa cavalheiresca






O CASAMENTO


O casamento da Princesa Alix com o Conde Guillaume de Dampierre ocorrerá na capela de Saint Pierre do Castelo de Beloeil, com recepção ao convidados na mesma propriedade. De 13 a 22 de junho o Castelo não estará aberto a visitações, estando fechado para os preparativos do matrimônio.











O Castelo de Beloeil em imagens externa e internas
Imagem: Château de Beloeil




No mês de abril a Princesa Alix, acompanhada de seu noivo e dos primos, os Príncipes Dom Pedro Alberto e Dom Rafael, visitou seus tios, o Príncipe Dom Luiz, Chefe da Casa Imperial, e Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Príncipe Imperial, para apresentar o Conde Guillaume. O Príncipe Dom Bertrand comparecerá ao casamento, assim como os Príncipes Dom Antonio e Dona Christine, Dom Alberto e Dona Maritza, Dom Fernando e Dona Maria da Graça. São aguardados para o casamento representantes da Família Real da Bélgica, dos Grãos-Duques do Luxemburgo, da Família Real de Portugal, além das Famílias Principescas da Bélgica e da nobreza européia.


O Conde Guillaume de Dampierre, o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança e a Princesa Alix de Ligne
Imagem: Pró Monarquia


Dom Luiz recebe a Princesa Alix e o Conde Guillaume em sua residência. Dom Bertrand conversa com os sobrinhos
Imagem: Pró Monarquia

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Dom Rafael de Almeida, diz que Brasil precisa com urgência de uma reforma de governo

S.E DOM RAFAEL;
O Dom Rafael Alves de Almeida, integrante da realeza afirmou nesta segunda feira (06), em reunião, que o Brasil precisa passar por uma série de reformas. De acordo com ele, os brasileiros exigem mudanças radicais e um novo sistema de governança, além de reformas que possam significar avanços para o país.


Dom Rafael disse que as reformas da republica para parlamentarismo poderia sim elevar o pais de volta a economia já que a família real atrairia turista. O comendador reconheceu que as reformas são complexas, mas disse que é preciso um compromisso amplo e profundo para sua implementação.



De acordo o sistema tributário também precisa de uma amp


la reforma. Ele disse que o modelo tributário pode ser um grande instrumento de distribuição de renda nas mãos dos governantes. lembrou que a carga tributária do Brasil, de mais de 33% do PIB, é uma das mais altas entre os países da América do Sul, comparável com países da Europa. Ele lamentou, porém, o fato de o retorno social dos tributos ainda ser muito baixo no Brasil.

— Verifica-se assim que o Brasil possui uma carga tributária de primeiro mundo, com uma prestação de serviço de país de terceiro mundo — afirmou.

domingo, 5 de junho de 2016

O saldo do impeachment é uma democracia deficitária





Direito e política não coexistem separados por linhas claras. Quando ocorrem crises institucionais, a ambiguidade fica agravada e mais desafiadora.
Nesses cenários, as fronteiras imprecisas que separam os dois domínios convertem-se em uma verdadeira zona cinzenta. Isso não quer dizer, todavia, que os juízos políticos sejam espaços vazios preenchíveis por qualquer conteúdo, ou que possam ser empregados de forma descolada dos referenciais de legitimidade democrática.
Nas democracias constitucionais, os resultados das batalhas políticas extraem sua força e solidez do fato de estarem apoiados em estruturas normativas claras e preconcebidas. Esse é o aspecto que permite discernir a política partidária, transitória e de varejo, da política constitucional, que se pretende perene e apoiada em valores comuns.
É o ponto que permite identificar se as estruturas jurídicas são apenas aparentes, se são meras embalagens para qualquer conteúdo, ou se efetivamente traduzem um compromisso institucional e ético dos vários setores da sociedade.
O uso enviesado e distorcido das fórmulas e estruturas constitucionais coloca todo o sistema em risco, pois danifica a confiança tanto nos resultados transitórios que vier a produzir, como nos próprios referenciais normativos usados para regrar a luta política.
Durante uma crise institucional, uma troca de poder apoiada na aplicação desvirtuada dos instrumentos institucionais deixa os que triunfaram em posição frágil, e, mais grave, compromete a credibilidade do próprio sistema.
No presidencialismo, o espaço reservado para a discussão sobre a qualidade e desempenho dos chefes do Poder Executivo é a disputa eleitoral.
O impeachment é um instrumento extremo e excepcional, idealizado para remover governantes que praticaram desvios importantes caracterizados como crimes de responsabilidade.


Em uma democracia saudável, é razoável ter a expectativa de que a formulação do juízo político sobre a prática dos crimes de responsabilidade seja pautada por critérios mínimos de integridade, congruência e equidade.
Processos de impeachment colocam a dimensão eleitoral da democracia em conflito com juízos políticos que, usados com propósitos insinceros ou para fins espúrios, enfraquecem os próprios pilares constitucionais em que buscam se apoiar.
Quando os protagonistas políticos manipulam as engrenagens democráticas de forma irresponsável, não arriscam apenas suas biografias, mas colocam em xeque a própria solidez das instituições.
Na crise que atravessamos, a prevalência da retórica partidária, o uso de argumentos eleitorais e de fundamentos jurídicos questionáveis, ou puramente formalistas, parecem indicar que o impeachment pode ser o ponto de partida de mais instabilidade.
O capital político e institucional queimado pelos vários atores nessa batalha tende a deixar como saldo uma democracia deficitária.
Se a credibilidade das ferramentas constitucionais continuar a ser desgastada, como esperar que a Constituição permaneça como referencial comum para arbitrar a luta política?




Jane Reis Gonçalves Pereira é professora de Direito Constitucional da UERJ. É juíza federal e editora do blog Estado de Direitos.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

BANDEIRA IMPERIAL FOI HASTEADA NO CONGRESSO NACIONAL: ENTREVISTA COM O MONARQUISTA VINÍCIUS BRACELOTI






Ele hasteou a bandeira imperial no mastro oficial do Congresso Nacional. O monarquista de 22 anos, Vinícius Braceloti Vilhena de Moura, protagonizou, em Brasília, este ato épico e simbólico durante as manifestações de 16 de março, que marcaram o repúdio popular à tentativa do governo da república em obstruir as investigações da Polícia e do Ministério Público Federal no combate a corrupção.



Vinícius Braceloti Vilhena de Moura com o
Deputado Federal Paulo Eduardo Martins
Imagem: Arquivo pessoal de Vinícius Braceloti



Vinícius concedeu uma entrevista exclusiva ao Blog Monarquia Já, contando sobre sua ação. Acompanhe:

BMJ: Como surgiu a ideia de hastear a bandeira Imperial no mastro oficial do Congresso Nacional, em Brasília, durante as manifestações de 16 de março?


Vinícius Braceloti: Vou contar a história toda. Eu e meu amigo Matheus fomos às manifestações de domingo, 13/03, com a bandeira Imperial, onde encontramos vários monarquistas e pessoas que elogiaram e tiraram fotos com as bandeiras do Império. Em nosso grupo eram mais ou menos umas 10 pessoas e 4 bandeiras do Império, um casal de amigos estava com cartazes contra a república.



Monarquistas protestam em Brasília em 13 de março de 2016. Vinícius Braceloti aparece segurando a bandeira
Imagem: Arquivo pessoal de Vinícius Braceloti




Na quarta (16/03), depois que sai do meu estágio, quando cheguei em casa, por volta das 19h30min, o Matheus (amigo monarquista que acompanha nas manifestações) me mandou uma mensagem falando que o congresso estava cheio de manifestantes, disse que já estava a caminho pra irmos pra lá. Descemos a pé, com o Matheus liderando e chamando os carros para o Congresso. Eu, atrás, com a bandeira do Império ao vento, e nossos amigos nos seguindo. Pessoas pararam a gente pelo caminho para fazer vídeos de apoio para chamar as pessoas para rua e os carros buzinavam freneticamente com nosso convite. O gramado em frente ao Congresso estava lotado.


Os manifestantes tinham acabado de descer do Palácio do Planalto para o gramado do Congresso. Acabaram pegando a linha da polícia de surpresa, que ficou recuada na altura da rampa que sobe para teto do Congresso. Foi aí que eu vi o mastro. O mastro tinha um pixuleco enforcado. Tiramos o pixuleco e hasteamos a bandeira.



Assista ao vídeo




BMJ: Por quanto tempo a bandeira esteve hasteada? Como a polícia reagiu a esta ação?


Vinícius Braceloti: Ela ficou tremulando até o final da manifestação. Das 9h da noite até 1h da madrugada. O Sargento responsável disse que não a retirou a bandeira porque iria inflamar a manifestação se descerrasse. A polícia retirou somente no final da manifestação. Não quiseram me devolver, tive que buscar na delegacia do Senado.



Por 4 horas a bandeira Imperial tremula no céu de Brasília, colocada sobre o mastro oficial do Congresso Nacional
Imagem: divulgação




BMJ: Houve alguma reação popular quando a bandeira tremulou lá no alto?


Vinícius Braceloti: Muitos apoiaram. O manifestante que enforcou o pixuleco tentou tirá-la, até me deu uma cotovelada na costela. Eu afastei minha namorada, para ele não nos agredir. Por um momento ele abaixou a bandeira do Império e levantou o pixuleco, mas ele retirou o boneco e pediu para erguer a bandeira Imperial de novo. E lá ela ficou. Me lembrou da queda do Império, após o golpe dos republicanos, mas agora, seguida da queda da república e nova ascensão do Império. E lá o Império ficou: altivo a tremular.


BMJ: Qual o significado de hastear a bandeira naquela ocasião e naquele local?


Vinícius Braceloti: Simboliza esperança. Quando a linha da polícia avançou e eu vi que ninguém ia tirar ela de lá, ficamos eu, Matheus e Madalena (namorada de Vinícius) sentados na grama, ao lado do Congresso, assistindo ela tremulando.



"E lá o Império ficou: altivo a tremular" afirma Vinícius Braceloti autor deste fato histórico
Imagem: divulgação




BMJ: Você é monarquista desde quando?


Vinícius Braceloti: Sou monarquista desde o final de 2014. Desde esta época, porque não sabia do nosso passado. Eu sempre senti que faltava algo. Foi através do Príncipe Dom Bertrand, o primeiro contato que tive com a Monarquia. Assisti a um vídeo de Dom Bertrand, no meio da roça, dando uma palestra sobre monarquia e sobre nosso passado. Aquilo me impactou, Ele era um Príncipe no meio do nada e mesmo assim dando total atenção pra pessoas humildes. Foi aí que tive curiosidade pra aprender. Depois eu comecei a ler a trilogia do Laurentino Gomes (1808, 1822, 1889). Li também a Declaração de Independência de Dom Pedro I e as cartas de despedida de Dom Pedro II com seu pai, recomendo pra todos que conheço.


Assista o vídeo do Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança em: https://www.youtube.com/watch?v=mltN0ZTgo1Y



BMJ: Hoje, como o Brasil pode sair dessa terrível crise?



Vinícius Braceloti: A Monarquia é a engrenagem, roubada em 1889, que falta para essa grande máquina, chamada Brasil, funcionar.