quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Rainha da Dinamarca: orgulho em ser "politicamente incorreta"










O JORNAL DO BRASIL sempre tem demonstrado que presa pela ousadia [leia-se coragem e dignidade] dos Nobres que sabem o modo correto de defender os valores de seu povo e de seu país.


Prestamos nossos elogios quando Sua Alteza Real o Príncipe de Gales afirmou que os imigrantes muçulmanos que quiserem viver no Reino Unido deverão se comprometer com o modo de vida britânico, e não tentarem levar a “Lei” islâmica para à Grã-Bretanha.


Também elogiamos largamente às declarações de Sua Alteza Sereníssima o Príncipe Andre III Trivulzio-Galli, 14º Príncipe de Mesolcina-Hinterrhein, que afirmou recentemente que menores infratores devem ser tratados com toda a rigidez da Lei, independente do quão “civilizado” é o país onde estejam.


Apoiamos até mesmo quando Sua Alteza Sereníssima a Princesa Gloria von Thurn und Taxis, mãe de S.A.S. o Príncipe Alberth II, afirmou em uma emblemática entrevista que a disseminação do vírus do HIV na África não se dava necessariamente pela “falta de preservativos” (isso para não utilizarmos as palavras escolhidas pela própria Princesa).


Agora é a vez de elogiarmos os recentes procedimentos de Sua Majestade Real a Rainha da Dinamarca: Em uma entrevista recente, concedida durante as celebrações de seu 75º aniversário, realizadas no mês passado, a Rainha Margrethe II mostrou, mais uma vez toda sua sabedoria, sinal da formidável Soberana que é – uma Monarca à moda antiga, com toda certeza.







Ao falar dos ataques de terroristas islâmicos em Copenhague, em fevereiro último, Sua Majestade se disse orgulhosa do modo como os dinamarqueses mantiveram sua calma e dignidade, ao tratar dos terroristas:


“Eles têm de saber, em primeiro lugar, que não estamos com medo. Eles querem nos deixar com medo, mas não vamos nos deixar amedrontar. Isto é essencial.”







A Rainha também acrescentou que está chocada com o nível de perseguição sofrida pela comunidade judaica da Dinamarca, por parte da população imigrante de origem muçulmana:


“O fato de que os judeus, hoje em dia, estão sendo olhados de soslaio, sentindo-se sob pressão e ameaçados é chocante – pois eles estão sendo ameaçados. Eles têm se portado com grande dignidade, como sempre se portaram, mas é chocante ver tal coisa.”


Sua Majestade também decidiu entrar na acalorada discussão sobre o tema da imigração. Até então, a Rainha havia pedido ao seu povo para que fosse receptivo para com os imigrantes e refugiados de origem muçulmana, que na verdade estão infestando o Reino da Dinamarca a cada dia. Contudo, na nova entrevista, Sua Majestade disse que requerimentos devem ser estabelecidos:


“É obvio que, quando uma sociedade aceita um grande número de pessoas vindas do exterior, ela deve estabelecer requerimentos, para que eles entendam o lugar aonde chegaram. Nós iremos lhes dar espaço, mas eles vieram à nossa sociedade e, portanto, não podem esperar que seu modo de agir em sociedade seja trazido para o nosso País.
Eles podem ir à mesquita sempre que quiserem – qualquer coisa além disto seria irracional –, mas, quando eles começam a fazer coisas que não são compatíveis com os abrangentes padrões da sociedade dinamarquesa, eles devem perceber que isto não dará certo.”


A Rainha ainda brincou que os imigrantes devem aceitar a Dinamarca do jeito que ela, o péssimo clima incluso.







A Soberana da Dinamarca é uma das mais poderosas entre os Monarcas Constitucionais da Europa. Sua Majestade preside o Conselho de Estado e o Governo ouve e age de acordo com suas opiniões. Em casos de emergência, a Rainha tem o poder de dissolver o Parlamento e governar o País sozinha, por meio de decretos. Sua Majestade também escreve os seus próprios discursos, com nenhum político tendo a ousadia de lhe dizer o que falar. A Rainha também é a Autoridade Suprema da Igreja Luterana da Dinamarca – da qual é membro devota, indo ao culto todos os domingos –, sendo o Reino um Estado Confessional. Em 2012, Sua Majestade celebrou seu Jubileu de Rubi (quarenta anos de reinado), que foi grandemente festejado por todo o País. Atualmente, a popularidade da Rainha e da Monarquia Dinamarquesa estão na casa dos 80%.


Quando jornalistas a criticaram por fumar em público, a resposta de Sua Majestade foi: “Vão se ferrar”. Quando ativistas a criticaram por vestir peles de animais, a Rainha os mandou subir em uma árvore, já que queriam aparecer. Por fim, quando cartunistas dinamarqueses foram ameaçados por “ofenderem” [lê-se dizer a verdade sobre] fundamentalistas islâmicos, Sua Majestade os defendeu, coisa que político algum teve a coragem de fazer, dizendo: “Temos de correr o risco de sermos rotulados com adjetivos não muito lisonjeiros, por causa de coisas pelas quais não devemos ter tolerância alguma”. Em suma, a Rainha da Dinamarca é uma Soberana à moda antiga e uma pessoa incrível, tendo orgulho de ser “politicamente incorreta”.



Realmente: nos curvamos à coragem e decência da Rainha dos Vikings






Como pode-se ver, a REVISTA MUNDO DA NOBREZA, que muitas vezes é rotulada apenas por mostras uma visão “superficial” da Nobreza, sabe também abordar assuntos sérios! Deve-se lembrar que a REVISTA MUNDO DA NOBREZA é hoje a Revista Digital exclusiva sobre a Nobreza mais acessada em língua portuguesa em todo o mundo. Deve ser por que sabemos que em nossos dias os Leitores não tem interesse em “perder” seus minutos preciosos em leituras angustiantes sobre as ilustres genealogias dos aristocratas (afinal de contas, não somos a atualização do Almanach de Gotha), estão interessados na notícia e ponto.

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