terça-feira, 4 de setembro de 2012

UNESP ANALISA PUNIR ESTUDANTES QUE CHAMARAM PRÍNCIPE DE NAZISTA


Postado dia 01/09/2012. Categoria: Local A diretoria da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Franca (SP) informou nesta sexta-feira (31) que analisa punir os estudantes que realizaram um protesto durante a palestra do príncipe herdeiro da família real brasileira, Dom Bertrand de Orleans e Bragança, de 71 anos, na noite da última terça-feira (29). O príncipe Dom 
 Bertrand de Orleans e Bragança fez palestra sobre a história da monarquia brasileira em Franca (Foto: Reprodução/TV Integração) Segundo o diretor da Unesp, professor Fernando Andrade Fernandes, o príncipe havia sido convidado para falar sobre a história da monarquia no Brasil. Entretanto, cerca de 100 universitários invadiram o auditório na abertura do evento com bandeiras e cartazes, chamando Dom Bertrand de “nazista”, “fascista” e “assassino”. Após o tumulto, o príncipe saiu escoltado por seguranças e o encontro foi transferido para a Faculdade de Direito de Franca. “A administração está avaliando a adoção de medidas punitivas em relação aos responsáveis pelo ato. Não somos contra a liberdade de pensamento, mas não aceitamos a atitude de um O protesto O estudante de Direito Arthur Cantarella, de 21 anos, disse que integrantes do grupo contrário à realização da palestra distribuíram cartazes pela universidade criticando a casa imperial brasileira e convocando os alunos para participarem da manifestação. Para Cantarella, o principal motivo do protesto foi a postura ideológica do príncipe, que defende a volta do regime monárquico ao país. “O problema é que esses alunos extrapolam. Manifestações são válidas e permitidas, a questão é agredir verbalmente um convidado”, criticou. O G1 tentou falar com estudantes que organizaram o protesto, mas nenhum deles retornou as ligações ou e-mails enviados até a manhã de sábado (1º). Príncipe Por telefone, Dom Bertrand disse ao G1 que considerou o protesto uma “estupidez” e que já sofreu críticas semelhantes em outras ocasiões. “Ficaram me acusando de ser nazista sem o mínimo conhecimento sobre a história da minha família, que foi perseguida pelo nazismo. Isso demonstra que eles desconhecem a própria história."

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